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O que é a Low Carb ?

O que é essa tal de dieta Low Carb? Tem um monte de gente fazendo e um monte de gente emagrecendo!

O que é a Low Carb ?

“O que é essa tal de dieta Low Carb”?

“Dizem que tem um monte de gente fazendo e um monte de gente emagrecendo”!

"É igual a dieta da proteína?"

"É só cortar os carboidratos"?

"Posso comer bacon mesmo"?

“Mas, Nutri, gordura não engorda”!

Essas são varias das perguntas que recebo de muitas lindas querendo saber mais sobre a Low Carb. Fiz esse post pra responder todas elas pra vocês!

 

O QUE É LOW CARB?

 
A primeira coisa que precisamos entender sobre Low Carb é que ela é uma estratégia e não uma dieta pronta, muito menos uma dieta da moda.

A estratégia Low Carb ficou mais conhecida por ajudar muito no emagrecimento, na perda de peso, porém, ela é também indicada, e principalmente, para quem quer ter uma vida mais saudável, uma vida mais natural, com uma melhor qualidade de vida.

Essa estratégia consiste em diminuir as quantidades de açúcares e carboidratos da dieta. O nome Low Carb significa: Low (baixo) e Carb (carboidratos), ou seja, baixos níveis de carboidratos. Assim, é importante saber que, os carboidratos liberados na estratégia Low Carb devem, prioritariamente, serem advindos de fontes naturais, como verduras e frutas. 

Os alimentos que devem ser evitados fortemente são os que utilizam açúcar na sua preparação, os processados, os farináceos/massas em geral (pães, bolos, macarrão, inhoque, pizzas...), os refrigerantes e sucos.

 

FASES DA LOW CARB

O percentual aceito de carboidrato varia entre 10% e 40%, e se adequam de acordo com as necessidades e objetivos de cada paciente. Ou seja, ela não é igual a dieta da proteína!

A primeira fase da Low Carb é chamada de Indução, a segunda fase Perda de Peso contínua, terceira fase chamada de Pré-Manutenção e quarta fase que é a da Manutenção. Mas pode ser realizada em apenas três fases das quais mudam o percentual de carboidratos, variando de acordo com cada indivíduos. Outra possibilidade também, é começar utilizando 20g/dia de carboidrato por 2 meses e após aumentar gradualmente pra 120g/dia. Ou ainda, pode ser realizada uma estratégia com uma quantidade inalterada durante todo o tempo da dieta, como por exemplo, 40g/dia de carboidrato.

Observação: É IMPORTANTE lembrar que, para uma vida saudável, essa porcentagem de carboidrato presente deve ser, prioritariamente, advindo de fontes/alimentos naturais (frutas, verduras).

 (DYSON et al 2007) (SHAI et al, 2008). (AUDE et al, 2004).  . (PARKER et al, 2002; AUDE et al, 2004; HALYBURTON et al 2007; KEOGH et al, 2007; BLESSO et al, 2013), (ATKINS, 1992)

 

BENEFÍCIOS DA LOW CARB

 

Além de ajudar no emagrecimento, que é um dos benefícios mais citados pela maioria das pessoas, a Low Carb trabalha a melhora na qualidade de vida, proporcionando um corpo mais saudável, nutrido com alimentos naturais podendo assim, responder de forma melhor ao dia a dia.

Também é possível observar uma melhora na concentração e disposição do individuo, pois já se sabe que uma dieta mais rica em carboidrato aumenta estímulos a apatia, sonolência, pouca disposição (aquele famoso sono após o almoço). Com a ingestão de baixos níveis de carboidratos não há picos de insulina, mantendo o organismo ativo, com uma melhor disposição, melhor capacidade de foco, ajudando na produtividade ao longo do dia.

Para as pessoas acima do peso ou obesas, com doenças como: trigliceridemia, colesterolemia, diabetes ou esteatose hepática (gordura no fígado) a estratégia Low Carb é a melhor opção para ajudar nos tratamentos. Os resultados de vários estudos prospectivos, apontam para uma melhora na síndrome metabólica (VOLEK et al, 2008). É possível ver melhorias nos exames bioquímicos, nos marcadores da síndrome metabólica (glicemia, triglicerídeos, colesterol), tanto em pessoas que perderam peso como nas que fazem apenas para a manutenção do peso (BLESSO et al, 2013).

Em relação à diabetes, também é possível ter uma melhora na saúde do paciente de forma mais evidente, pois como a dieta é mais restrita em carboidratos, as fontes mais requeridas de energia desse individuo passa a ser gordura, principalmente na forma de triglicerídeos e um pouco de proteínas, em vez de glicose, aliviando assim um dos principais fatores da diabetes (KHALIFA et al, 2009).

Assim podemos observar que não devemos ter medo de comer gorduras boas, pois comendo uma menor quantidade de carboidratos e em contrapartida aumentando o consumo de gorduras e proteínas saudáveis o paciente tanto não engorda como ainda melhora os seus exames. E sim, pra quem não acreditava que comer bacon poderia ser saudável, pode sim, basta não exagerar, comer uma quantidade certa e procurar consumir um produto de qualidade, sem adição de açucares.

Contudo é importante lembrar que não podemos radicalizar, cada individuo é diferente e tem necessidades diferentes, ou seja, somente um profissional capacitado poderá auxiliar para um melhor aproveitamento da estratégia Low Carb.

 

Referências: (DYSON et al 2007), (SHAI et al, 2008), (AUDE et al, 2004), (PARKER et al, 2002), (AUDE et al, 2004), (HALYBURTON et al 2007), (KEOGH et al, 2007), (BLESSO et al, 2013), (ATKINS, 1992).